segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Pedro & Inês - grandes histórias de Amor

     

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   A trágica paixão de D. Pedro I e de D. Inês de Castro é uma das mais belas histórias de amor de todos os tempos (e, não podemos esquecer que se passa no nosso país!).
    Estes amores, condenados logo de início, ao infortúnio, envolvem intriga, traição, ódio, inveja e...obviamente AMOR.
    Quem eram D. Pedro e D. Inês?
in http://www.arqnet.pt/

D. Pedro era filho do Rei D. Afonso IV e D. Beatriz, que desde cedo lhe tentaram arranjar-lhe esposa.
Quando o príncipe tinha entre os dezanove e os vinte anos, o Rei enviou mensageiros ao reino vizinho de Castela, pedindo a mão de Constança Manuel. O pedido foi aceite e, em 1340, organizaram-se grandes festejos para a sua chegada a cavalo. Foi nessa comitiva que D. Pedro viu pela primeira vez D. Inês de Castro, uma das aias de D. Constança.  Apaixona-se imediatamente. O casamento combinado entre D.Pedro e D. Constança realiza-se em Agosto, na Sé de Lisboa...era mesmo assim nessa época!
in http://ines-de-castro.webnode.com.pt/pinturas/

D. Pedro continuava a encontrar-se com Inês de Castro, o romance era tema de conversa na corte e entre o povo. Rei e rainha furiosos, fecham Inês no Convento de Santa Clara, em Coimbra. D. Pedro não a podia visitar, mas continuava a contactar a sua amada rondando os muros do Convento e enviando cartas.
Finalmente "livre" do convento Inês circula de castelo em castelo acabando por ser instalada no pavilhão de caça (hoje Quinta das Lágrimas), mandado construir pela avó de D. Pedro, a Rainha Santa Isabel. Lá tiveram quatro filhos: Afonso de Portugal (assassinado em criança); Beatriz, princesa de Portugal (1347-1381); João, príncipe de Portugal (1349-1387); Dinis, Infante de Portugal (1354-1397).
Mas esta não é uma relação aceite pelos reis nem pela sociedade portuguesa. Decide-se que a única solução para acabar com o romance de D. Pedro e D. Inês de Castro, é matar a nobre galega.
Inês de Castro, por Columbano, no Museu Militar, em Lisboa
Em Janeiro de 1355, D. Afonso IV e  três fidalgos, aproveitaram a ausência de D. Pedro,  foram até ao pavilhão de caça, e sem piedade, apunhalam Inês de Castro.
Quando D. Pedro soube da tragédia, cheio de dor, declarou guerra ao pai. Assaltou castelos, matou gentes... Ao fim de alguns meses, o país não aguentava mais e, após negociações, assinou-se a paz. 
Mais tarde, D. Pedro I (já Rei de Portugal) mandou desenterrar Inês de Castro, sentou-a no trono e, perante todo o povo português, corou-a Rainha de Portugal e obrigou todos os nobres presentes a beijar a mão da sua amada.
   
                          

"Inês de Portugal"

João Aguiar

Edições Asa
Lisboa 
7ª edição, 2006


 Fundo documental BE Prof. Manuel Talhante