sexta-feira, 8 de março de 2024

Dia Internacional da Mulher

Muitas pessoas consideram o 8 de Março apenas como uma data de homenagens às mulheres, mas, diferentemente de outros dias comemorativos, ela não foi criada pelo comércio — e tem raízes históricas mais profundas.

A data recorda as conquistas das mulheres que, ao longo da história, lutam pelos seus direitos e contra o preconceito.

Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20.

Em 1910, a criação de um dia das mulheres foi proposta por Clara Zetkin, uma feminista alemã, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas.

Há quem afirme que a data foi proposta por causa de um incêndio em 1857, numa fábrica em Nova York. No entanto, este acidente nunca existiu e o mais provável é que fizesse referência a um sinistro ocorrido na mesma cidade em 1911. 

Na verdade, o 8 de março foi escolhido porque neste dia, em 1917, as mulheres russas protestaram exigindo melhores condições de vida. A manifestação reuniu mais de 90 mil operárias e ficou conhecida como "Pão e Paz”

Hoje, a data é cada vez mais lembrada como um dia para a reivindicação de igualdade de género e manifestações em todo o mundo — aproximando-a da sua origem na luta de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.

 

Professora Salomé Faustino

 

 

Sugestões de Leitura:


“Mulheres Portuguesas”, escrito por Helena Pereira de Melo e Irene Flunser Pimentel.

 


Este livro é uma obra abrangente que analisa o papel das mulheres em Portugal ao longo do século XX. Com mais de 400 páginas, o livro explora as leis, desafios e conquistas das mulheres, desde o final do século XIX até os dias de hoje. Ele aborda o movimento feminista, o sufrágio na I República, o período do Estado Novo e as mudanças após a Revolução dos Cravos em 1974. Uma leitura inspiradora sobre a resiliência e a contribuição das mulheres para a história de Portugal. 

 

 

"Ala Feminina: Desvendando os Mistérios da Reclusão", escrito por Vanessa Ribeiro Rodrigues


 
Ala Feminina: Desvendando os Mistérios da Reclusão é um livro que nos transporta para o mundo oculto das mulheres reclusas. Apesar das grades físicas, elas sonham, amam e lutam pela liberdade. O livro revela histórias de mulheres de diferentes origens, as suas esperanças e desafios que enfrentaram. Uma jornada sensível que nos faz refletir sobre a força resiliente da condição feminina
 
Deixe-se envolver pelas histórias que ecoam além das grades, pois nelas reside a força resiliente da condição feminina. E quem sabe, ao virar a última página, descobrirá um pouco mais sobre a sua própria liberdade interior.
 
O segundo Sexo - volume 1, de Simone de Beauvoir; Tradução: Sérgio Milliet.


O Segundo Sexo: Desvendando a Condição Feminina é um livro que nos conduz numa jornada intelectual através de reflexões sobre a condição da mulher. Simone de Beauvoir entrelaça argumentos de Biologia, Antropologia, Psicanálise e Filosofia para revelar os desequilíbrios de poder entre os sexos. As suas considerações sobre os condicionamentos sociais que moldam as categorias “mulher” e “feminino” são amplamente aceites até hoje. Este livro é um farol para uma sociedade mais justa e consciente.

Permita-se explorar as ideias de Simone de Beauvoir. Desafie as suas próprias perceções, questione os padrões estabelecidos e descubra como a luta pela igualdade de género é uma jornada contínua. O Segundo Sexo é um farol que ilumina o caminho para uma sociedade mais justa e consciente.
 

Boas leituras!