O desafio consiste em escrever uma história em 77 palavras começando assim:
“Depois do fim”, e segue o texto.
Deixo-vos a minha ideia:
Depois do fim, começava tudo o resto. Parecera uma batalha sem fim: finalizar a licenciatura e apresentar a tese, não sem vacilar, como quase todos. Agora recebia o diploma. Pela frente, um estágio profissional. Depois disso, outro. Depois disso… não fazia ideia. Poderia fazer as malas, como tantos amigos e colegas, partindo para outros países, outros trabalhos, outros desafios, outras condições. Contudo, o maior desafio persistiria: que sabia ele da vida real de trabalho? Muito pouco mesmo.
Margarida Fonseca Santos, 53 anos, Lisboa
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Aqui ficam as participações dos alunos do 8ºC da Professora Marta Jorge.
Depois do fim da prova Gervásio foi ter com o seu pai e perguntou-lhe se o seu desempenho na prova tinha sido bom ou não.
O pai tinha-lhe dito que tinha gostado bastante de o ver, então ele foi ter com o seu treinador e disse que o seu resultado tinha compensado todo o suor, trabalho e tempo gasto.
Enquanto subia ao palco para receber os prémios toda a gente o aplaudiu e ele adorou o momento.
Miguel M.
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Depois do fim, começava o início. Sempre me disseram que depois de uma vida, começava uma nova.
Quando eu era novo, diziam-me que eu iria para o inferno, era um rapazinho humilde e amigo do meu amigo, mas era muito maldoso para os que não conhecia. Por volta dos 10 anos, melhorei, e comecei a dar-me melhor com os outros e a fazer mais amigos. Agora tenho muitos amigos, e quero conhecer pessoas novas e novos sítios.
Gonçalo F.
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Depois do fim, começamos uma nova vida. Quando penso numa vida nova eu associo a: fazer amigos novos, ter filhos, construir uma família, ter um trabalho melhor, ter uma condição de vida para poder dar tudo o que os meus filhos quiserem, ser feliz como nunca fui, fazer viagens, fazer coisas inusitadas, saltar de paraquedas, andar de balão de ar quente… realmente aproveitar a vida como se fosse o último dia. Para mim assim seria muito melhor.
Evelyn S.
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Depois do fim, tudo começa novamente. Uma nova família, com uma nova mãe, um novo pai, um novo irmão... Uma nova escola com novos professores e novos amigos. Novas aventuras, novos desafios, novas paixões... Aproveitar a vida antes que o fim chegue. Um novo trabalho pelo qual te apaixones. Conhecer alguém com quem possas ter a tua própria família. Ter a tua própria casa como realmente queres.
Ele também poderia ter tudo isso, se não tivesse morrido.
Lara C.
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Depois do fim de semana do Carnaval da minha aldeia, na segunda-feira gorda fui com os meus amigos à sociedade Perolivense onde estava a decorrer uma festa do Carnaval. No dia seguinte fui ver o desfile do Carnaval da minha aldeia e fui à matiné na sociedade. Na terça-feira joguei à bola com uns amigos meus, e à tarde fui dar uma volta de bicicleta até Reguengos, passei na Caridade e ainda consegui ir até ao Esporão.
Guilherme H.
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Depois do fim do 8º ano, iria mudar de escola e não fazia a mínima ideia como seria o 9º ano nem os seguintes. Lá, irei ser dos alunos mais novos e será tudo diferente, escola maior, um espaço completamente novo e diferente, com mais alunos, mais professores, mais assistentes operacionais..., e não teria ninguém mais velho que conhecesse a escola e fosse meu amigo. Só conheceria bem alguns professores, porque eram também da minha antiga escola.
Guilherme R.
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Depois do fim tudo desabou.
Ana era uma jovem rapariga que estava numa festa e se sentiu mal.
Foi para casa e adormeceu.
No dia seguinte, acordou e ainda se sentia mal. Pensava que tinha sido da bebida, mas foi fazer um teste de gravidez que deu positivo.
Os pais exigiram que ela abortasse.
Ela recusou-se e saiu de casa, pois não queria perder o filho. Sem alternativas tornou-se uma sem-abrigo até os pais a irem resgatar.
Margarida C.
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Depois do fim, tudo recomeça: uma nova vida, uma nova família, novos amigos, um novo país para explorar, tudo isto diferente do antigamente. Renasci em Itália, numa cidade totalmente diferente da anterior. Até que, de repente, saí do hospital e fui para casa. Foi aí que reparei naquela casa familiar. Era a casa em que tinha passado toda a minha infância. Apercebi-me, então, que era como se a vida me estivesse a passar à frente dos olhos.
Lara S.
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Depois do fim, nada mudou.
Francisco era um rapaz infeliz. Sofria de bullying, pois tinha sempre boas notas e não tinha amigos.
Francisco não gostava nada da sua vida, tinha sempre ideias de suicídio.
Andava na psicóloga, mas nada mudava. Era um menino com muitos problemas, então ele pensava que depois da morte os seus problemas iriam embora. Até que chegou o dia que
cometeu suicídio. Quando morreu viu que era tudo diferente do que ele pensava.
Sara N.
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Depois do fim, a alma dele renasceu, mas não como humano e sim como um ser originado por crianças, um espírito.
Uma vez que “renasceu”, vagueava pelas ruas frias, quentes, chuvosas ou nubladas. Cada dia, ficava mais infeliz, passava invisível para todos e os seus desejos eram tornar a vida de alguém tão infernal como a dele.
Até aos dias de hoje, continua pelas ruas à procura da pessoa perfeita, e pretende ficar lá até à eternidade.
Ana C.
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Depois do fim o que será que acontece?
Ana era uma criança muito criativa e pensativa, que estava sempre a pensar no seu futuro e principalmente no que lhe aconteceria após a morte.
Será que eu nunca mais veria a luz? Será que reencarnava noutro corpo e a primeira coisa que via era a luz? Será que me transformava em fantasma ou estrelinha no céu?
Ana não se preocupava muito, pois era muito nova para pensar nisso.
Maria R.
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Depois do fim, tudo começou a girar e a girar e a girar.
Elevei o corpo e olhei em redor, a minha visão era apenas a rosa, azul, e verde, não me apercebia dos acontecimentos que estavam perante os meus olhos.
Quando me apercebi estava sobre a relva, um canguru encarava-me com os olhos arregalados e vermelhos, tinha levado um knockout de um canguru velho e maneta.
A situação não me agradava então corri e fugi descontroladamente.
BML
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Depois do fim, dei por mim a pensar que não ia ver-te mais, mas afinal eu vi-te! Sorriste sensualmente para mim como nunca pensei que sorrisses para alguém. Como não tinha o mesmo sentimento por ti fiquei demasiado confusa e sem saber o que podia fazer porque não te queria deixar, nem imaginar-te nos braços de outra pessoa.
Mas, na verdade, eu tinha de te deixar ir pois não te podia prender a mim. Eras de outra…
Mafalda R.
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Depois do fim do eclipse lunar, não se ouvia nada. De repente, acordei. Estava numa floresta imensa, sentia frio e medo. Estava escuro e a minha visão estava turva. Quando melhorou, olhei para mim. Estava coberta de pelo e de folhas. Agora sentia uma mistura de sentimentos muito confusos. Ao longe ouvi uivar e comecei a correr desesperadamente.
O despertador tocou e acordei na minha cama com o coração acelerado. Foi só um sonho pensei comigo mesma.
Madalena G.
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Depois do fim, começámos a andar e chegámos a uma praia com um por do sol lindo. Estava um dia muito agradável. Contigo o meu dia melhora sempre, mas para arruinar o dia, no fundo daquele por do sol, apareceu um ser irreconhecível. Quando se aproximou mais, conseguimos ver que era um gato pequeno e fofo que andava ali perdido. Senti muita pena dele pois tinha fugido de casa e meia hora depois apareceu numa praia desconhecida.
Beatriz B.
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Depois do fim das aulas fui logo para casa. Lanchei e estive a brincar com a minha cadela.
De seguida, fui equipar-me para o treino de futebol e saí imediatamente de casa. No caminho para o campo de futebol encontrei uma pessoa desmaiada no meio da estrada. Liguei para o 112. Depois de algum tempo eles chegaram e expliquei-lhes o que tinha acontecido.
Os médicos levaram-na para o hospital e eu fui para o meu treino descansado.
Rodrigo M.
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