Há precisamente 76 anos, no dia 27 de janeiro de 1945, os Aliados libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, símbolo máximo da barbárie e da desumanidade Nazi.
Recordar este período negro da História da Humanidade
é um dever de todos.
Assegurar que não se repete é uma obrigação de todos nós. Tanto maior quanto à nossa volta vemos surgirem manifestações de racismo, de xenofobia e de antissemitismo que questionam os valores da tolerância, da não discriminação, do respeito mútuo e da diversidade que devem caracterizar as nossas identidades nacional, europeia e universal.
Este dia homenageia todas as vítimas do Holocausto. Todas e cada uma, vítimas da maior barbaridade que a humanidade tinha até então conseguido inventar. Fazê-lo é uma obrigação coletiva, identificando e honrando cada vítima. Evocamos, sem exceção, todas as vítimas do Holocausto, os judeus, os ciganos, os homossexuais, os opositores políticos, os doentes incuráveis e as pessoas com deficiência.
Mas também celebramos a coragem daqueles que, independentemente das consequências, escolheram fazer o que estava certo. Aristides de Sousa Mendes, Alberto Teixeira Branquinho ou Carlos Sampaio Garrido, destacados diplomatas portugueses e exemplos de altruísmo que não podem ser esquecidos, nem tampouco o Padre Joaquim Carreira, cuja intervenção em prol das vítimas da perseguição Nazi levou ao seu recente reconhecimento como "Justo entre as Nações".
Junta-te a todos aqueles que escolhem NÃO ESQUECER!
